terça-feira, 18 de setembro de 2012

O RIO



Águas límpidas abrindo corredores
Rompendo em terras, batendo em pedras
Misturando-se em múltiplas cores
Dissolvendo-se em quedas

Encantando os olhos dos passantes
Deixando suspiros e vontade de sonhar
Formando imagens desconsertantes
Deixando nos sons que rompem no ar

A vontade de no tempo voltar
E não deixar o rio correr
Só para momentos bons recordar

Mas o rio não deixa de correr
Assim como meu coração não para de bater
Na esperança que possas voltar.

José Geraldo da Silva

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