terça-feira, 18 de setembro de 2012

LINGUAGEM, DOCE LINGUAGEM




Imaginemos um mundo sem nenhum som, um vazio total. De repente, uma manifestação sonora, é o Criador agindo através da palavra. Que maravilha! Foi criada a linguagem. Não estamos falando apenas da fala, uma complexa formação sonora, estamos falando da linguagem. Começou a ser utilizada para a comunicação entre os homens, foi codificada, mais tarde decodificada. Um dia, sabe-se lá quem descobriu que usar a língua era um bom negócio, é claro, no bom sentido. Tornou-se o objeto dos poetas e românticos que queriam o amor das lindas donzelas. Daqueles que de alguma forma aspiram ao poder, ou mesmo dos ambulantes que para vender seus produtos muitas vezes a usam de forma poética e sedutora.
Sócrates, para expressar que em toda a sua existência não havia dominado todo o conhecimento, na hora de sua morte diz: “Só sei de que nada sei”, que linguagem! Ficou imortalizado. Que poder tem a linguagem, poder este que não apenas ele ficou imortalizado, mas pensadores e românticos que através da Literatura escreveram seus nomes na história. Um dia um moço de tanto pensar descobriu que “penso, logo existo”, foi assim que René Descartes criou a teoria do cogito. Com isto a linguagem cientifica teve um grande avanço.
Para finalizar, é interessante refletir sobre o pensamento de São Tiago em sua epístola, quando ele diz: “A língua é pequenina, mas pode incendiar uma floresta”. Sem dúvida, as ideias podem se propagar de tal forma que podem incendiar o mundo, tanto positivo quanto negativamente. É desta forma que conhecemos novas ideias e novos conceitos, mas o mais importante é que não deixemos que nossa linguagem encubra os nobres pensamentos e que não seja apenas uma linguagem frívola. Ah! Doce linguagem, doce Verbo Criador, que não nos fez apenas robôs, mas nos contagiou com a palavra e nos deu a mais sublime forma de expressar gratidão. A linguagem
                                                                  José Geraldo da Silva

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