quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

HOMENAGEM A JOÃO GUIMARÃES ROSA



Amigos das palavras, brindemos a magia.

Brindemos ao lirismo, aos sonhos e a paixão.

Do mestre criador, sonhador, cantador.

Que cantou através da mineirice, saindo da mesmice.

Inventando desde o tempo da meninice, um mundo

Imaginário, revelando por meio de invencionice

Um mundão de neologismos do tamanho do sertão

Que vive no ser tão apaixonado pelo encanto, que

Vive no canto de cada canto das Gerais

Ser que sofre os seus ais por aventuras demais

Que se tornaram imortais pela pena do imortal

Recebido no eterno portal, onde só os amantes da palavra

São honrados eternizados

Brindemos, pois o mundo de Rosa é como

Magma, onde é derramado brota poesia,

Inspira a alegria e empresta ao mundo a sua lira

E nos diz: viver é muito perigoso, vige seu dotor

A gente morre é para provar que se viveu, ora mire,

Hoje a gente vive é para provar que você, mestre,

Existiu de se pegar.

Um brinde à Roseanoproesia.

 

José Geraldo da Silva

 

 

SUPREMO POETA




No princípio era a palavra

E a palavra era sem forma e vazia

Há via trevas na comunicação

E disse o supremo poeta:

Haja luz, e a escrita nasceu.

E viu que a escrita era boa

E um soneto então concebeu.

Misturou as línguas e confundiu os homens

E viu que isso era bom

E a poesia se universalizou

Depois colocou dois astros no céu

O sol para clarear e abençoar o dia,

A lua para iluminar a noite

E inspirar os poetas

Tudo isso estava bom

Mas o supremo poeta na sua ansiedade poética

Na sua paixão lírica criou o homem

Suas imagem e semelhança

E nele colocou um sopro poético,

Lirismo, paixão e alma.

E lhe disse: escreve e cria

E enche a terra de poesia

Viu que o seu poema era bom

Guardou a pena, então chorou.

 

José Geraldo da Silva

 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

VELHO CHICO





Sentado em seu lugar habitual, num banquinho da varanda que dava vista para a serra que tantas lembranças lhe trazia, estava o velho Chico. Sozinho absorto em seus pensamentos, como sempre macambuzio, só que desta vez de maneira diferente. Quem olhava notava algo estranho, não pitava seu cigarrinho, apenas fitava os olhos para o horizonte. Ninguém ousava interromper esse retiro pessoal.
Velho Chico que em outros tempos era conhecido pela sua bravura. Caboclo forjado pela natureza, a qual conhecia como a palma de sua mão. Nascido pelas mãos abençoadas de Dona Manu, uma índia velha que aprendeu o ofício, quando ainda vivia na aldeia e depois que veio para a cidade continuou ajudando a trazer ao mundo meninos e meninas. Dizem que não permitia que nenhum deles deixasse de ver a luz. Quando as mulheres se contorciam a velha cantava rezas e só parava no momento que o choro rompia o ar. Foi assim que Francisco dos Anjos veio ao mundo.
O nome do menino foi uma homenagem ao rio que cortava a região, o São Francisco, pois sua família morava em uma de suas cabeceiras, numa tapera de chão batido e coberta de sapé. Neste ambiente crescera o menino. Todos lhe chamavam de Chiquinho da Mena. Filho de João dos Anjos e Filomena Maria de Jesus. O menino era muito sabido, olhos curiosos e de tudo queria saber. Os pais diziam que seria doutor. Entretanto o destino lhe reservara outras artes. Seu pai foi assassinado por causa de uma disputa de terra e sua mãe caiu na pinga para suportar os dissabores. Seus irmãos caíram na vida e deles ele nunca mais soube notícias.
O enredo da vida do menino iria mudar bruscamente. De fazenda em fazenda trabalhava de sol a sol por comida, pouso e uns poucos trocados. O tempo passou e o menino tornou-se homem. Moldado pela força da terra e do sofrimento tornou-se duro, carrancudo, tinha pouca leitura, um capial sem estudo, que mal rabiscava umas linhas. Mas conhecia a escola da vida. Falava pouco, impunha respeito, pois aprendeu a arte das armas, jagunço tornara-se, e o mais temido daquelas passagens.
A fama de Chico Parabelo, como era conhecido, corria toda a região. Prestava serviço para os políticos e coronéis. Ninguém ousava desafiá-lo. Numa briga era exímio com a peixeira. Ao chegar a uma venda nem precisava dizer alguma coisa, todos se aquietavam. Bebia o seu trago, acendia o seu cigarro de palha e ficava fitando o horizonte. Calado como chegava, assim também saia.
Chico só não contava que seria vencido pela arma mais poderosa que possa existir, o amor. Viajando no lombo de seu cavalo deparou com a figura mais bela que havia visto. Um sorriso e um olhar hipnotizou a fera.
- Bom dia moço! Se achegue e beba água.
Assim disse Dôrinha, como era conhecida Maria das Dores, morena cor de jambo, olhos negros, cabelos longos e a boca carnuda, uma linda mulher. Meio sem graça Chico apeou de seu cavalo e foi até a bica onde se encontrava aquela que mudaria seu destino.
O cafuzu desajeitado, desarmado pela seta da paixão, falou com ela monossilabicamente:
- Dia moça!
- Donde vem? Perguntou ela.
- Das banda do veio Chico.
- Faz o quê por aqui?
- Tô de passagem.
Ela percebeu que ele não era de muita prosa. Deu-lhe água e disse o seu nome. Ela também lhe falou que andava léguas para lavar a roupa e encher as moringas d’água, pois água era muito difícil por ali. Ele não tirava os olhos dela, estava enfeitiçado, isso nunca havia acontecido. Conhecia a vida, as mulheres, mas igual a esta nunca tinha visto. O coração bruto amoleceu e sentiu pela primeira vez a sensação do medo e da fragilidade. Num ímpeto falou algo que jamais pensou em dizer:
- Moça, tu é solteira?
- Sim. Respondeu ela
- Então sobe na minha garupa, pois irei até sua casa e falarei com seus pais. Quero que seja minha mulher.
- Não tenho pai nem mãe, não. Moro com minha madrinha.
- Sobe que eu falarei com ela.
Ela pegou as trochas e as moringas e foi com ele. Calado pelo caminho viajava nas ideias. Nunca lhe passara pela cabeça arranjar mulher para fazer a vida. Assim foi pelo caminho até chegar ao vilarejo, onde morava Dôrinha. Sua madrinha estava à porta limpando feijão e a moça gritou:
- A bênção madrinha.
- Deus te abençoe filha, quem é o estranho?
- É Chico.
- Como é que ocê monta na garupa de homem que não conhece?
- Madrinha, ele quer casar comigo.
- Minha filha, que história doida é essa?
Nesse momento Chico desce do cavalo e com voz solene diz:
- É isso senhora, ela vai ser minha mulher.
A velha desconfiada manda que entrem e expliquem melhor aquela doidera. Entraram e depois de muita conversa chegaram a um entendimento.  Ela arrumou os seu pertences, que não era muito e na manhã seguinte, após receber a bênção da madrinha e com lágrimas de gratidão monta na garupa daquele que seria a razão de seus dias.
Na primeira capela que encontraram selaram o seu compromisso, com as bênçãos de Deus. Amaram-se, firmaram pacto de união e devoção. Chico deixou o passado para trás, tinha economizado dinheiro e com ele comprou uma terrinha e botou roça. Aposentou as armas, trocando-as pela enxada. Trabalhava com afinco, suava o corpo no calor do dia e de noite se refrescava nos braços da amada.
Logo veio o primeiro menino, que foi batizado de António, o Toninho do Chico. Passado algum tempo veio Sebastiana, depois João, Raimundo e Isaura. Cresceram sem conhecer o passado infame do pai. Com ele aprenderam a valorizar a terra e a vida. O pai sonhava para eles aquilo que não pôde ter, o título de doutor. Para isso trabalhava e economizava. Os filhos já estavam moços. As moças tinham pretendentes. O mais velho foi para a capital estudar, logo iria os outros.
O destino mais uma vez armava uma das suas. Dôrinha estava grávida, era o último rebento e também o seu último ato. O menino demorava para nascer, a parteira apelava para todos os santos, e nada acontecia. A mãe agonizava. Chico na sala desesperava-se e não tinha coragem de presenciar a batalha, justo ele que fora tão valente. De repente, um choro como se fosse um brado. As lágrimas lhe vieram, as pernas ficaram bambas, pois pressentia algo ruim. A parteira saiu cabisbaixa e lhe disse:
- O menino é forte e belo.
Chico estava imóvel e com a voz embargada, perguntou:
- E a minha Dôra?
A mulher respondeu com voz trêmula:
- Entre, ela tá muito fraca e quer lhe falar.
Um ar de suspense e de tristeza invadia o lugar. Algo não estava normal. A cabeça do Chico estava atordoada e não sabia o que falar. Então entrou no quarto e viu sua mulher com os olhos semicerrados, com a criança ao lado. Aproximou-se e tocou-lhe a face molhada e a beijou. Ela quase sem voz lhe disse:
- Te amei desde o momento em que te vi naquele cavalo e sabia que você seria o meu homem.
Com a voz cada vez mais enfraquecida e quase sussurrando lhe falou:
- Amor meu, cuide deste menino, ele é a minha última obra, obra do meu amor.
O valente desmoronou e deu um grito desesperado:
- Não, não, você é minha metade, sem você não viverei. Deus por que isso? Será o castigo pelos erros do passado?
Ela ainda balbuciou:
- Querido, Deus está lhe dando um presente, uma vida. Vivi com você todos os meus sonhos. Te amo, amo, amo...
Fechou os olhos e não mais abriu. Naquela tarde encerrou a cena. Ninguém conseguia dizer coisa alguma, apenas choravam. Chico ajoelhado na beira da cama, chorou sua dor e fez uma jura: faria o que havia prometido, tornaria seus filhos doutores e ao menino recém-nascido daria o seu nome.
Os anos se passaram, ele se tornou recluso. As moças casaram-se e foram morar na cidade. Os moços mais velhos se formaram e doutores se tornaram. O menino Chico cresceu e um dia também arrumou as malas cumprindo o destino que lhe fora reservado. Herdara do pai a paixão pelas armas e militar se tornou.
Agora, sentado na varanda, o enredo de sua vida, lhe veio à mente e com ele a saudade. Está fazendo oitenta e seis anos e é dia de visita, pois foi parar num asilo. Filhos, netos e bisnetos viriam lhe visitar. Ele, porém estava absorto em seus pensamentos. Vestido com o terno de festas, de repente se levanta, anda até o portão, no momento em que sua família estava chegando. Abriu, começou a andar e deu um grito, último ato de seu enredo:
- Dôrinha, flor minha, estou indo!!
Ali caia para não mais se levantar. Essa é a história do velho Chico, personagem comum de muitos enredos, que fizeram a história de nosso povo.
                                            José Geraldo da Silva

domingo, 21 de outubro de 2012

GENEROSIDADE




 Há sempre uma expectativa quando se lança uma campanha para arrecadação de fundos para entidades filantrópicas. Sempre vem à mente questionamentos sobre a idoneidade destas organizações. Mas quando se trata da AACD, não tenho dúvidas em participar. Acredito que não há nem necessidade de comentar a importância desta instituição que promove um trabalho humanitário inigualável. Crianças que são atendidas diariamente e recebem além do tratamento de que necessitam também amor e esperança na vida. É emocionante ver a alegria destas pessoas que apesar das dificuldades não perderam a vontade de viver. É com essa convicção que abraço essa causa.
Sou educador, acredito no ser humano, por isso acreditei na generosidade dos meus alunos que junto comigo vestiram a camisa na campanha de doações. Quando lhes propus enchermos um simples cofre, não imaginava que fossem levar tão a sério tal empreendimento. Falei-lhes sobre generosidade, amor ao próximo e acima de tudo solidariedade e eles entenderam a mensagem, e pelo segundo ano consecutivo demonstraram uma atitude humana que nos emociona.Não só encheram o cofre, como também pediram para ir visitar a instituição, pedido esse que foi atendido. O mais impressionante é que eles querem continuar doando, não querem ficar somente nesta campanha. São adolescentes que se interessaram pelo outro e a cada doação podia se ver a alegria e o desejo de participar.
Muitos dizem que os adolescentes são egoístas, não foi isso que eu vi. Todas as pessoas são capazes de se sensibilizar com a dor do outro. Não precisei fazer discursos persuasivos e muitas vezes demagógicos. Disse apenas o que sentia no meu coração, da importância em ajudar aqueles que precisam, que a AACD é coisa séria. Que milhares de crianças e adolescentes são ajudadas com as nossas contribuições. Emocionou-me o resultado, não pelo valor arrecadado, mas pelo espírito generoso dos meus alunos.
Obrigado queridos alunos da EMEF. Profª Alayde D.C.Macedo, pois a atitude de vocês me fez crer que ser professor vale a pena e parafraseando o meu mestre João Guimarães Rosa, mestre não é só aquele que ensina, mas também aquele que aprende. Todos os dias eu aprendo e desta vez aprendi que acreditar no outro não é desperdício de tempo.

                                               José Geraldo da SiIva

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A ESCOLA E A CIDADANIA


 
‘Quem não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo”.
                                                              (Paulo Francis)
 
Quando se pensa ou discute a educação vem sempre à mente muitos questionamentos: Educar para quê? Por que é necessário que haja educação? Que tipo de educação se discute? São sem dúvida, questionamentos relevantes, porém, hoje o tema educação tem sido tratado de maneira superficial. Projetos pedagógicos, implantações de leis, programas educacionais, tudo isso lançado como se fossem a tábua de salvação para o déficit educacional existente em nosso país. Enquanto não houver a consciência de que é necessário educar o povo, pois só assim se alcança uma sociedade mais justa e igualitária em que todos os cidadãos estejam preparados para exercer a plena cidadania. É este cidadão que deve ser levado em conta quando se discute as propostas para a educação.
Sabe-se que as grandes nações do mundo só alcançaram a sua soberania no momento em que investiram na educação do povo. Infelizmente, o Brasil demorou em acordar para essa realidade. Desde o início de sua história apenas uma pequena parte da elite econômica tinha acesso às escolas. Aqui se viveu um modelo medieval. Os jesuítas organizaram escolas no território brasileiro com a justificativa de catequizar os gentios, mas mesmo assim, era para poucos.
O grande número de analfabetos no final do século dezenove e início do século vinte era assustador. Escolas apenas para as elites, a minoria da sociedade. Um absurdo, pois o mundo passava por grandes transformações, tanto no campo ideológico, como no tecnológico, porém aqui, caminhava-se a passos lentos diante de todos esses processos.
Governos e mais governos e nenhuma solução para o problema, um país ainda de analfabetos. Foi na década de setenta em plena ditadura militar que se propôs a escola para todos. Mas as políticas adotadas não foram capazes de eliminar ao analfabetismo. O sistema governamental continuava privilegiando a minoria dominante. Haja vista o número de alunos pobres que conseguem ingressar na Universidade de São Paulo ou em outras instituições públicas.
A escola não atende o que se espera dela. O número de analfabetos funcionais é alarmante. Medidas são tomadas a toque de caixa, pois só se pensa em resultados em curto prazo, e com isso, eles acabam sendo frustrantes. Alunos desmotivados, professores mal remunerados, que têm que cumprir jornadas de trabalho absurdas, são questões relevantes neste processo. Escolas sem nenhuma estrutura, tanto física quanto pedagógica, e para piorar a questão, a má formação profissional têm corroborado para o caos que se vive no momento.
Entretanto, há que se tomar providências, há que se fazer investimentos maciços, pensar a educação de maneira séria e a longo prazo. Assim os resultados aparecerão e não ficará relegada aos teóricos e pedagogos que defendem teses e mais teses sem nenhuma aplicabilidade. Que não seja apenas plataforma eleitoreira, mas que atinja todas as camadas sociais de maneira igualitária e que definitivamente a teoria se torne prática eficaz, para que enfim se formem cidadãos educados e participativos na construção de uma grande nação.
 
                                                                                    José Geraldo da Silva  
 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O CRISTO INCOMPARÁVEL

Mais de dois mil e doze anos atrás houve um homem que nasceu de modo contrário às leis da vida. Esse homem viveu na pobreza e cresceu desconhecido das pessoas. Não viajou muito. Só uma vez atravessou a fronteira do país que viveu; isso durante a infância por ocasião de Seu exílio.Não possuiu riquezas e nem recebeu influências. Seus parentes eram pessoas sem qualquer projeção e não recebeu instrução nem educação formal. Ainda bem pequenino despertou os temores de um rei; na infância confundiu os doutores; na idade adulta controlou o curso da natureza, andou sobre as ondas como alguém anda na calçada e fez o mar sossegar. Curou as multidões sem qualquer remédio e não cobrou nada por esse favor.
Nunca fundou uma escola, mas todas as escolas do mundo reunidas não podem se orgulhar de ter mais discípulos do que Ele.Nunca comandou um exército, nem alistou um só soldado, nem disparou uma arma; e, no entanto, nenhum outro líder chegou a ter mais voluntários que, sob seu comando, tivessem levado mais rebeldes a depor armas e a se render sem um só disparo.
Nunca praticou a psiquiatria e, no entanto, tem curado mais corações despedaçados do que todos os médicos do mundo. Uma vez por semana param as engrenagens do comércio e as multidões se dirigem a reuniões de adoração com o propósito de prestar-Lhe tributo e manifestar-Lhe respeito.Os nomes dos orgulhosos estadistas gregos e romanos do passado surgiram e desapareceram. Os nomes de cientistas, filósofos e teólogos do passado surgiram e desapareceram. Mas o nome deste Homem é mencionado cada vez mais.
 Embora tenham se passado dois mil e doze anos entre o momento da sua crucificação e a geração atual, contudo Ele ainda vive. Herodes Não pôde destruí-Lo, e o sepulcro não pôde retê-Lo.Ele se sobressai no mais elevado grau da glória celestial, aclamado por Deus. Reconhecido pelos anjos, adorado pelos santos e temido pelos demônios – Tudo isso na qualidade do Cristo vivo e pessoal, nosso Senhor e Salvador.
                                                (McDOWELL, Josh. Evidências que exige um veredicto.)

 

DEPOIMENTOS DE NAPOLEÃO BONAPARTE A RESPEITO DE JESUS
“Eu conheço as pessoas e lhes afirmo que Jesus Cristo não é um simples homem. Entre Ele e todas as demais pessoas do mundo não existe termo possível de comparação. Alexandre, Cesar, Carlos Magno e eu fundamos impérios. Mas em que é que se basearam os sustentáculos da nossa capacidade? Na força. Jesus Cristo fundou o Seu império baseado no amor; e neste momento milhões de homens estão dispostos a morrer por Ele.”
“Só Cristo chegou ao ponto de dirigir de tal forma a atenção da mente humana para o invisível que ela se torna insensível às barreiras do tempo e do espaço. No transcorrer de mil e oitocentos anos Jesus Cristo faz um pedido que é mais difícil de atender do qualquer outro. Ele pede aquilo que uma filosofia frequentemente poderá, em vão, procurar em seus simpatizantes, ou que um pai poderá procurar em seu filho, ou uma jovem em seu esposo, ou um homem em seu irmão. Ele pede o coração humano; Ele quer tê-lo inteiramente para Si; Ele o requer incondicionalmente e quer ser atendido sem demora. E a capacidade e a habilidade dessa pessoa tornam-se uma anexação ao império de Cristo. Todos os que sinceramente creem nEle experimentam esse amor sobrenatural para com Ele. Esse fenômeno é inexplicável, está totalmente fora do âmbito da capacidade criativa do homem. O tempo, que é o grande destruidor, é incapaz tanto de exaurir suas forças como pôr limites ao seu alcance”.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

0 EVANGELHO DA GRAÇA



A graça de Deus é a totalidade pelo que homens e mulheres são tornados justos
Romanos 3.24sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante  redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos”
Tito 3.7 “a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”
Pela graça Paulo foi chamado
Gálatas 1.15 “Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve

Deus derrama sua gloriosa graça sobre nós em seu filho
Efésios 1.6 “para louvor de sua graça, que Ele nos concedeu gratuitamente no Amado”
A graça de Deus foi manifestada para a salvação de todos
Tito 2.11 “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”
A graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo
I Timóteo 1.14 “transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus

A graça é o depósito ao qual temos acesso através de Jesus Cristo
Romanos 5.2 “por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus
É um estado de condição que nos encontramos ( Romanos 5.2 )

É recebida em abundancia
Romanos 5.17 “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo”

A graça de Deus abundou mais que o pecado
Romanos 5.15, 20, 21 “Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos”.
“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor” (20,21)
Romanos 6.1 “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?

É nos dada em Cristo
I Coríntios 1.4 “Sempre dou graças a [me] Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus”
Paulo não a recebeu em vão
2 Co. 6.1E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus”

A superabundante graça de Deus está dentro do Cristão
2 Co. 9.14 enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós”
Ela se estende para mais e mais pessoas
2 Co. 4.15 “Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus.”

A graça contrasta com as obras, que carecem do pode para salvar; se as obras tivessem esse poder, a realidade da graça seria anulada
Romanos 11.5ss “Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça”
Efésios 2.5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos”
“para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (7ss)
2 Timóteo 1.9 “e que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos”
A graça contrasta com a Lei. Tanto judeus quanto gentios são salvos pela graça do Senhor Jesus
Atos 15.11 “Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram”

Apegar-se à Lei é anular graça e quando os gálatas aceitaram a Lei caíram da graça
Gálatas 2.21 “Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.”
Gálatas 5.4 “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes”

O cristão não está debaixo da Lei, mas debaixo da graça
Romanos 6.14Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça”

A graça contrasta com o que é dúvida
Romanos 4.4 “Ora ao que trabalha, o salário não  é considerado como favor, e sim como dívida”

O evangelho, que  é a boa nova da graça, pode ele mesmo ser chamado de graça ou de palavra da graça
Atos 20.24Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.
Atos 14.3 “Entretanto, demoraram-se ali muito tempo, falando ousadamente no Senhor, o qual confirmava a palavra da sua  graça, concedendo que, por mão deles, se fizessem sinais e prodígios
Atos 20.32 “Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados”

                                                                                 Pr. José Geraldo da Silva

MANTENHA A LUZ ACESA CONTINUAMENTE

 TEXTOS: ÊXODO 25.31-40; 27.20; EFÉSIOS 5.18. 

INTRODUÇÃO
 O candelabro era peça importante dentro do Tabernáculo. Ficava do lado esquerdo da entrada. Pesava cerca de 30 quilos de puro ouro batido. Contava com uma haste principal e seis lâmpadas. Num total de sete lâmpadas. Deveria ficar aceso continuamente, pois era a única luz no Tabernáculo. Quanto à função das lâmpadas, o texto declara que elas acenderiam “para alumiar defronte dele”. O objetivo, portanto, das lâmpadas, era iluminar o próprio candelabro o que, em relação aos filhos de Deus, não é diferente, pois o propósito do Senhor para os seus filhos é que estes o glorifiquem. Em Mateus 5.14-16, lemos o seguinte: “Vós sois a luz do mundo não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para coloca-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos que se encontrem na casa, assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai que está nos céus”. O candelabro não tinha nenhuma emenda, pois é uma peça única, isto representa a nossa unidade com Cristo. Nesta ministração serão enfatizados três aspectos para a vida cristã em relação à tipologia do candelabro.
PRIMEIRO. Sendo um recinto totalmente fechado, sem janelas e com um reposteiro à entrada que ficava constantemente fechado. É claro que não havia incidência alguma de luz natural lá dentro, e mais claro ainda se torna de que toda iluminação do lugar Santo dependia exclusivamente do candelabro de ouro. Pode-se observar com isso, que nenhuma luz natural, isto é, fruto do raciocínio humano, pode alcançar e transformar o mundo ou iluminar os crentes na sua comunhão com Cristo. Infelizmente, muitos grupos e igrejas evangélicas concedem maior ênfase ao intelectualismo do que à importância de se viver em comunhão intima com Cristo. O resultado fatal é que o mundo e, por vezes os próprios crentes, permanecem nas trevas. Lembrando que o acesso interior da tenda era permitido apenas aos sacerdotes, então diríamos que 
ninguém precisa tanto de uma maior iluminação do que os próprios filhos de Deus, pois à medida que receberam esta incidência da luz divina, poderão refleti-la. Em segunda aos Corintios 3.18 encontramos esta verdade: “E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a gloria do Senhor, somos transformados de gloria em gloria, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. Nada seria visível no interior do Tabernáculo se, porventura, viesse faltar o candelabro. Nenhuma atividade espiritual será possível se os crentes não estiverem vivendo na luz. “Se, porém andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. 
SEGUNDO. O combustível para as lâmpadas era o azeite de oliva puro, especialmente preparado para este serviço. Na Palavra de Deus, o azeite sempre representa o Espírito Santo quando considerado o estudo da tipologia bíblica. Sendo assim, encontramos pela primeira vez no Tabernáculo de modo bastante explicito a Terceira Pessoa da Trindade numa função bastante caracterizada, pois, em figura era através da energia do azeite que as lâmpadas podiam irradiar luz, o que deve acontecer também na vida do crente que precisa do poder do Espírito para refletir a luz de Jesus. 
TERCEIRO. O ajuste das lâmpadas, ou seja, a manutenção. Seria interessante considerar agora de que maneira o Sumo Sacerdote evitava diminuição de luz naquelas lâmpadas. Em Êxodo 30.7, lemos que Arão preparava as lâmpadas a cada manhã, e o termo hebraico traduzido por preparar significa literalmente “acertar, ou ajustar”. Há então necessidade de se fazer periodicamente o que se chama de “poda” que é o ato de simplesmente cortar fora aquela crosta formada, visando maior eficiência do pavio. São necessárias aqui três importantes observações: Primeiro, o desgaste se verifica no pavio e não no azeite; segundo, o ajuste ou a “poda” deve ser imediato para que não haja acúmulo de resíduos queimados; por fim, todas as lâmpadas precisam ser aparadas. É a vida do crente que precisa ser ajustada e não o Espírito Santo. Este ajuste tem que ser diário. 
  Para finalizar, quero dizer, que cada crente que está realmente experimentando intima comunhão com Deus sabe que é necessário permitir ao Espírito que lhe renove as forças a cada momento ou em “cada manhã”. O pavio desgastado ontem, assim como nas experiências passadas, se não for reajustado pode impedir a irradiação de luz no dia de hoje. Acredito que o apóstolo Paulo tinha isso em mente ao relatar a sua própria experiência em Filipenses 3.13,14. “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas, uma coisa faço: Esquecendo-me das coisas que para traz ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o premio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Irmãos mantenham vossas lâmpadas continuamente acesas. Amém!

                                                                                     Pr. José Geraldo da Silva     

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

APRESENTAÇÕS DOS ROTEIROS DE VIAGEM

O projeto roteiros de viagem foi elaborado para trabalhar as habilidades e competências dos alunos em relação à leitura e escrita digital. Após terem elaborado o trabalho escrito, eles fizeram as apresentações utilizando os recursos tecnológicos, conforme fotos abaixo:



Professor José Geraldo
                                     
Apresentações dos roteiros de viagem pelos alunos dos nonos anos