Azul, assim é o céu
Nas manhãs de verão
Meus olhos ficam parados ao léu
Como se olhasse em vão
Sem poder esse azul contemplar
Como se perdesse a visão
Parado diante do teu olhar
Como se fosse por medusa enfeitiçado
Sem poder palavra nenhuma professar
Perdidos na ilusão, paralisados
Assim ficam meus olhos
Perdidos no espelho reluzente
Sem meu rosto contemplar
Perdidos no azul da cor do mar
Perdidos nos olhos a me enfeitiçar
Parado, calado e enfeitiçado
Assim fico diante do teu olhar
José
Geraldo da Silva
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