terça-feira, 12 de novembro de 2013

O GRITO - VÍDEO

Por que dia da Consciência Negra? É a pergunta que se faz, principalmente por aqueles que não têm consciência e parece que desconhecem a história do Brasil. Foram quase quatro séculos de escravidão negra, uma mancha vergonhosa na nossa história. O 20 de novembro é para não esquecer o símbolo de liberdade de um povo que se fortaleceu no quilombo dos Palmares. Para não esquecermos que ter consciência é não aceitar nenhuma forma de preconceito e discriminação. O vídeo abaixo foi elaborado para que ao assistirmos possamos refletir sobre nossas atitudes e rever nossos conceitos, e assim entendermos essa data tão significante.


Assistam o vídeo "o Grito" clicando aqui:

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O AMOR NÃO É CONSOLO - É LUZ



Eis os segredos de um sábio desconhecido para que os sonhos se realizem:

- Evite todas as fontes de energia negativa, sejam elas pessoas, lugares ou hábitos.
- Analise tudo de todos os ângulos possíveis.
- Desfrute a vida hoje: o ontem já se foi e o amanhã talvez nunca chegue.
- A família e os amigos são tesouros ocultos – usufrua essas riquezas.
- Persiga seus sonhos.
- Ignore aqueles que tentarem desanimá-lo.
- Simplesmente faça.
- Continue tentando, por mais difícil que pareça, porque logo ficará mais fácil.
- A prática leva ao aperfeiçoamento.
- Quem desiste nunca ganha; quem ganha nunca desiste.
- Leia, estude e aprenda tudo o que for importante na vida.
- Deseje, mais que tudo no mundo, o que você quer que aconteça.
- Busque a excelência em tudo o que faz.
- Corra atrás de seus objetivos – lute por eles!

 [PERCY, Allan. Nietzsche para estressados. [Tradução de Rodrigo Peixoto] Rio de Janeiro: Sextante, 2011]





                                                                                                                      



A DIFERENÇA ENTRE O CÉU E O INFERNO



“Não se pode odiar enquanto se menospreza. Não se pode odiar mais intensamente um indivíduo desprezado do que um igual ou superior”

Diz uma antiga lenda chinesa que um discípulo perguntou ao mestre:
- Qual é a diferença entre o céu e o inferno?
E o mestre respondeu:
- É muito pequena e, no entanto, tem grandes consequências. Venha, vou lhe mostrar o inferno.
Entraram em uma casa onde havia algumas pessoas sentadas ao redor de uma grande panela de arroz. Todas estavam famintas e desesperadas. Cada uma delas tinha uma colher presa pela ponta do cabo à mão, que chegava até a panela. Mas os cabos eram tão compridos que elas não podiam levar as colheres à boca. O desespero e o sofrimento eram terríveis.
- Venha – disse o mestre, passado um instante. – Agora vou lhe mostrar o céu.
Entraram em outra casa, idêntica à primeira.  Ali também havia uma panela de arroz, algumas pessoas e as mesmas colheres compridas, mas todos estavam felizes e alimentados.
- Não entendo – disse o discípulo. – Por que estão muito mais felizes que as pessoas da outra casa, se têm exatamente o mesmo?

- Não percebeu? – sorriu o mestre. – Como o cabo da colher é muito comprido, é impossível levar a comida à própria boca com ela. Mas aqui eles aprenderam a alimentar uns aos outros.
                    [ PERCY, Allan. Nietzche para estressados.[ tradução de Rodrigo Peixoto] Rio de Janeiro: Sextante,2011] 

AS PEQUENAS COISAS


“Não é raro encontrar cópias de grandes homens. E, como acontece com os quadros, a maior parte das pessoas parece mais interessada nas cópias do que nos originais”

Ser autêntico na vida às vezes envolve dizer o que ninguém espera escutar.
Existe uma história que ilustra bem esta questão. Pediu-se a alguns estudantes que elegessem as Sete Maravilhas do mundo atual. Enquanto os votos eram apurados, a professora percebeu que uma jovem calada ainda não havia mostrado o que escrevera e por isso perguntou se ela estava com problemas para completar a lista.
- Estou – respondeu. – Não consigo me decidir. São tantas!
- Bem, então leia o que já escreveu e talvez possamos ajudá-la  - disse a professora.
A menina hesitou antes de responder:
- Acho que as Sete Maravilhas do mundo são: ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar.
A sala de aula ficou em silêncio. A verdade é que nunca pensamos nessas coisas tão simples e corriqueiras como as maravilhas que verdadeiramente são.

                                  [PERCY, Allan. Nietzche para estressados [tradução de Rodrigo Peixoto]. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.]



terça-feira, 5 de novembro de 2013

EIS A TAREFA MAIS DIFÍCIL: FECHAR A MÃO ABERTA DO AMOR E SER MODESTO COMO DOADOR



O filósofo Jiddu Krishnamurt discorre da seguinte maneira sobre o que significa amar:

Liberdade e amor andam juntos. Amor não é reação. Se eu o amo porque você me ama, trata-se de mero comércio, algo que pode ser comprado no mercado. Amar é não pedir nada em troca, é nem mesmo sentir que se está se oferecendo algo. Somente um amor assim pode conhecer a liberdade. (...) Quando vemos uma pedra pontiaguda em um caminho frequentado por pessoas descalças, nós a retiramos não porque nos pedem, mas porque nos preocupamos com os outros, não importa quem sejam. Plantar uma árvore e cuidar dela, olhar o rio e desfrutar a plenitude da terra... para tudo isso é preciso liberdade – e, para ser livre, é preciso amar.

Essa liberdade é o que permite  duas pessoas amarem-se sem imposição. Também está por trás do amor universal: uma atitude generosa do indivíduo com o mundo; dar pelo simples prazer de fazê-lo, sem esperar nada em troca, nem sequer reconhecimento.


(PERCY, Allan. Nietzche para estressados. [tradução de Rodrigo Peixoto], Rio de Janeiro: Sextante, 2001.)